Estou acima do peso, preciso emagrecer antes de fazer uma cirurgia plástica?

Esta resposta irá depender principalmente da cirurgia a ser realizada. Em termos de saúde, é sempre aconselhável emagrecer caso esteja acima do peso ideal. O sobrepeso ou a obesidade pode favorecer o desenvolvimento de hipertensão, diabetes, aumento do colesterol e artroses.

Na cirurgia plástica, é importante estar próximo do peso ideal antes de procedimentos como abdominoplastia, lipoaspiração e mamoplastia. Isso ocorre por dois motivos: é mais seguro fazer procedimentos em pacientes sem sobrepeso ou obesidade e o resultado estético das cirurgias é melhor se o paciente emagrecer. Ao perder peso há mais sobra de pele o que favorece a abdominoplastia e em alguns casos pode dispensar a necessidade de lipoaspiração.

O bom cirurgião plástico irá sempre dizer o que é melhor para o paciente, mesmo que a verdade possa ser frustrante.

Posso fazer uma cirurgia plástica antes de engravidar?

Durante a consulta com o cirurgião plástico, deve ser discutido a intenção da paciente em ter filhos no futuro. Nem todas as cirurgias são influenciadas pela gravidez, mas as plásticas corporais normalmente sofrem alguma alteração.

As cirurgias que podem ter alguma alteração após a gestação são: abdominoplastia, lipoaspiração e mamoplastias tanto de aumento como de redução. Durante a gravidez, há um aumento de peso e do volume abdominal que pode causar estrias e flacidez na pele, além de frouxidão do músculo abdominal (tecnicamente conhecido como diástase do músculo). Durante a amamentação, a mama aumenta de volume o que pode causar flacidez e queda.

            Diante de todas essas alterações na gravidez que a cirurgia plástica corporal deve ser realizada idealmente após a paciente ter todos os filhos que deseja. O risco de engravidar após uma cirurgia plástica é em relação à perda do resultado obtido, porém, não há qualquer prejuízo para a saúde do bebê.

 

Fiz uma cirurgia plástica, posso me expor ao sol após quanto tempo?

A paciente realizou sua cirurgia plástica, tomou todos os cuidados no pós-operatório e agora não vê a hora de mostrar o resultado na praia. Mas e o sol, quando pode se expor?

O banho solar é importante para o organismo fabricar a vitamina D, porém no pós-operatório a exposição ao sol em cima das cicatrizes pode deixá-las mais escuras, pela produção excessiva da melanina no tecido cicatrizado. Por mais que as paciente queiram mostrar os resultados da cirurgia, nenhuma quer correr o risco de ter suas cicatrizes escurecidas pelo sol.

O período crítico para evitar a exposição ao sol após a cirurgia ocorre nos primeiros 3 a 6 meses do procedimento. Após esse período o paciente pode se banhar ao sol, mas deve usar protetor solar com fator de proteção 50 ou mais e repassar a cada 4 horas.

A importância da drenagem linfática no pós-operatório

É sabido que toda cirurgia causa um inchaço no organismo, que leva um período para voltar ao estado anterior. Porém, muitos pacientes têm pressa para ver o resultado da cirurgia plástica e precisam retornar ao trabalho o mais cedo possível. Assim sendo, foram desenvolvidos alguns cuidados no pós-operatório para acelerar essa recuperação.

A drenagem linfática tem como função primordial acelerar o desinchaço do paciente no pós-operatório. Isso ocorre através de massagens específicas que “empurram” o líquido do inchaço para a rede linfática e os linfonodos. A rede linfática é como a rede sanguínea, porém em vez de sangue, transporta um líquido corporal chamado linfa, que acumula após as cirurgias.

A drenagem linfática pode ser realizada com outros equipamentos, como por exemplo o laser, e têm também a função de complementar o resultado da cirurgia e evitar o aparecimento de fibrose. É normalmente indicada em 10 a 20 sessões nas lipoaspirações e abdominoplastias e de 3 a 7 dias após a cirurgia.

Saiba mais sobre drenagem linfática aqui.

O que é fibrose na lipoaspiração?

Todo procedimento cirúrgico apresenta seus riscos e complicações. Além disso, cada cirurgia, devido às suas particularidades, apresenta cuidados específicos. No caso da lipoaspiração, deve-se ter um cuidado especial no pós-operatório para amenizar o risco de fibrose na área lipoaspirada. Mas, o que é fibrose?

Os cirurgiões plásticos denominam fibrose como uma área endurecida na região submetida à lipoaspiração.  Isso ocorre pois a lipoaspiração, ao retirar gordura, causa uma lesão na região subcutânea e o organismo tende a fazer um reparo, uma “cicatrização” profunda desta lesão. A fibrose na lipoaspiração quase sempre ocorre, em menor ou maior grau dependendo da reação de cada paciente.

O que pode ser feito para diminuir a fibrose é a realização de sessões de drenagem linfática com a ajuda de equipamentos como o ultrassom. Porém, o paciente deve saber que mesmo realizando todo o cuidado, ainda assim pode permanecer a fibrose.

Saiba mais sobre lipoaspiração.

Em quanto tempo vejo o resultado da minha cirurgia?

Esta é uma pergunta freqüente, principalmente logo após o paciente ter se submetido à cirurgia plástica. É compreensível a ansiedade do paciente pelo resultado, ainda mais quando se leva em conta o investimento realizado. Somando a isso tudo, ainda há o incômodo do pós-operatório.

Porém, é nessas horas que o paciente deve ser... paciente. Ou seja, há um prazo que o organismo leva para desinchar e cicatrizar e esse tempo pode variar de indivíduo para indivíduo e de acordo com a cirurgia.

Em geral, a maior parte das cirurgias plásticas levam até 3 meses para desinchar e no mínimo 1 ano para o resultado final da cicatrização. A exceção ocorre na rinoplastia, em que o resultado final aparece somente após 1 a 2 anos da cirurgia.

Marque uma consulta aqui para saber mais.

O que é melhor para cicatrização, usar fio ou cola?

Os pacientes freqüentemente me fazem essa pergunta no consultório e a minha resposta muitas vezes é frustrante para eles. Apesar da promessa inicial das colas substituírem os fios cirúrgicos, na prática a maioria dos cirurgiões não confiam somente na cola.

Ainda hoje, o fechamento da pele com fios de sutura é considerado o meio mais confiável. Os cirurgiões plásticos fazem várias camadas de fechamento, do profundo para o mais superficial, usando normalmente fios que são absorvíveis (não precisa retirar, o organismo absorve). Os pontos são intradérmicos, de modo que não é possível vê-los.

Na prática, a cola cirúgica (exemplo: Dermabond, Prineo) é usado mais como um curativo ou um reforço para os pontos realizados. Não há nenhuma diferença demonstrada em estudos científicos sobre o resultado final das cicatrizes usando os pontos com cola ou usando somente os pontos.

            Saiba mais sobre cicatrização e correção de cicatrizes aqui.

 

Como reduzir o risco de tromboembolismo pulmonar?

A trombose venosa profunda e o tromboembolismo pulmonar são as complicações mais graves que podem ocorrer nos procedimentos da cirurgia plástica. A trombose venosa profunda é a formação de coágulo nas pernas e o tromboembolismo pulmonar ocorre pela migração desse coágulo das pernas para o pulmão.

Os fatores de risco para essas complicações são: idade acima de 40 anos, antecedente de varizes ou distúrbio de coagulação, tempo de procedimento cirúrgico prolongado (acima de 2 a 4 horas) e imobilidade no pós-operatório.

Na tentativa de diminuir esse risco, o paciente deve usar meias anti-trombose, usar botas que massageiam a perna durante a cirurgia (a bota se chama sequel), diminuir o tempo de cirurgia e usar remédios para afinar o sangue (clexane/enoxaparina).

Se informe com o cirurgião plástico sobre esses riscos e clique aqui para saber mais sobre segurança em cirurgia plástica.

Por quê o uso de dreno nas cirurgias?

Muitos pacientes chegam ao consultório e já perguntam se irão usar dreno no pós-operatório de suas cirurgias. É verdade que o dreno é um transtorno a mais para o paciente, que necessita também tomar remédios, usar cinta, sutiã e fazer repouso. Porém, muitas vezes ele se faz necessário. Portanto, qual a real utilidade do dreno?

Há basicamente dois tipos de drenos usados na cirurgia plástica, os drenos que funcionam por pressão negativa (exemplo: Porto Vac ou Jackson Pratt) ou drenos que funcionam por capilaridade (exemplo: Penrose).  A função primordial do dreno é retirar sangue e outras secreções produzidas no pós-operatório. Desse modo, diminui-se o risco dessas secreções acumularem no corpo e evoluírem com infecção.

Os drenos são mais comumente usados na abdominoplastia e, em alguns casos, nas mamoplastias. Em geral, os drenos ficam no paciente por 5 a 10 dias e são retirados quando o débito diário está abaixo de 30 a 50 ml.

Saiba mais sobre abdominoplastia e mamoplastia. 

Rinoplastia estética e funcional, o que é isso?

Vem aumentando o número de pacientes com queixas respiratórias que desejam realizar também um reparo estético no nariz. O entendimento mais moderno da rinoplastia envolve não somente a adequação estética do nariz à face mas também a correção de distúrbios respiratórios associados à sua anatomia. Normalmente, a obstrução respiratória ocorre devido ao desvio do septo nasal e/ou à hipertrofia de corneto nasal (conhecido popularmente como “carne esponjosa”).

 
A cirurgia pode ser realizada na mesma internação pelo próprio cirurgião plástico com experiência em corrigir os problemas funcionais do nariz. Em alguns casos, é chamado o otorrinolaringologista para corrigir o distúrbio funcional e depois o cirurgião plástico realiza a parte estética do nariz.

Saiba mais sobre a cirurgia do nariz, correção de desvio de septo e corneto nasal aqui.

 

Como escolher seu cirurgião plástico?

Após muitos anos esperando, finalmente o paciente decide que irá fazer uma cirurgia plástica. Primeira etapa cumprida, mas daí vem a segunda etapa, como escolher o cirurgião plástico ideal? Onde achá-lo?

Como em tudo na vida, as indicações são essenciais, pois são a avaliação do trabalho do seu futuro cirurgião plástico por uma outra pessoa. Através da indicação de alguém confiável, é possível saber a qualidade do procedimento do profissional e seu nível de atenção tanto antes quanto depois da cirurgia.

Mas muitas vezes, ninguém do seu círculo de contatos fez algum procedimento ou conhece algum cirurgião plástico. Como proceder neste caso?

Primeiramente, é recomendável ver as qualificações do cirurgião, verificar a faculdade que se formou, o serviço que realizou residência médica e checar se é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Esses são os critérios essenciais para se escolher um cirurgião plástico habilitado.

Feito isso, a próxima etapa é passar em uma consulta e conhecer o profissional. Durante a consulta, notar com que nível de atenção responde suas perguntas e a honestidade com que se discute os possíveis resultados do procedimento. Perguntar ao cirurgião sua experiência na cirurgia em questão e quais hospitais que opera. Verificar se o hospital tem toda a estrutura necessária, como por exemplo centro cirúrgico adequado e leitos de UTI.

Por fim, o paciente deve-se perguntar se consegue confiar naquele cirurgião, se conseguiu construir uma relação de médico-paciente. Afinal das contas, apesar de toda a qualificação do cirurgião, o paciente tem que seguir sua intuição e decidir em qual profissional sentiu maior confiança.

Existe perfeição na cirurgia plástica?

A cirurgia plástica é uma especialidade médica que possui uma grande exposição na mídia através de artistas que se submeteram a procedimentos. Por isso é uma especialidade mais comentada do que outras. Essa exposição pode criar uma expectativa nos pacientes que é prejudicial. Alguns pacientes chegam ao consultório com fotos de artistas e modelos para ficarem com o corpo ou o rosto parecido. Exigem a perfeição, nada menos do que isso.

Mas se não há perfeição no mundo por que deveria ser diferente para a cirurgia plástica? Como manter as expectativas realistas?

 A verdade é que não há nenhum tipo de procedimento, realizado por qualquer cirurgião plástico deste planeta cujo resultado é perfeito. Por mais que o cirurgião se dedique ao procedimento, por mais que estude, treine e vá a congressos, sempre haverá algo que possa ser melhorado. A cicatriz pode ter ficado alguns milímitros desnivelado, as mamas podem não ter o exato mesmo tamanho, ou simplesmente a cirurgia não satisfez as expectativas do paciente. Claro, não está se falando de erros ou falhas que são passíveis de reparo, mas somente de bons ou excelentes resultados que não são perfeitos.

Então o que o paciente deve esperar de uma cirurgia plástica e do cirurgião?

Deve esperar resultados adequados e realistas além de uma atitude humilde do cirurgião e o compromisso dele que fará absolutamente tudo dentro de sua habilidade e conhecimento para oferecer o melhor resultado possível. A medicina é uma área de meios e não de resultados. Ou seja, o médico tem o dever de fazer tudo ao seu alcance para o sucesso do procedimento, porém não pode oferecer garantias no resultado. Por isso, é somente através de uma conversa franca e honesta  que o médico poderá expor ao paciente expectativas realistas de seus resultados.

Rinoplastia: o que esperar da cirurgia?

A rinoplastia (cirurgia do nariz, plástica do nariz) tem como objetivo melhorar a estética do nariz bem como sua função. A cirurgia é desenhada especificamenta para cada paciente, pois cada indíviduo tem um forma do nariz e possui expectativas diferentes.

Por essa razão que em alguns casos a rinoplastia irá consistir em afinar e levantar a ponta, em outros casos de raspar o osso saliente no dorso do nariz ou até de aumentar a projeção. Não há um padrão de cirurgia para todo mundo.

 Nos casos em que o paciente tem obstrução nasal, dificuldade para respirar, a rinoplastia também terá a função de melhorar este aspecto. Para melhorar a respiração, pode ser necessário operar o septo nasal e/ou os cornetos nasais (“carne esponjosa”). O próprio cirurgião plástico está habilitado a fazer essas cirurgias.

O pós-operatório da rinoplastia não costuma ser doloroso, porém ocorre uma grande congestão nasal, ou seja o nariz fica entupido nos primeiros dias como se tivesse uma gripe forte. Além disso, a cirurgia pode deixar rouxidão em torno das pálpebras que normalmente saí em 10 a 15 dias. O resultado final da rinoplastia pode demorar de 1 a 2 anos.

Hidrolipo, mini-lipo, lipoescultura, lipoaspiração… Qual a diferença?

A lipoaspiração é um procedimento que visa a retirar o excesso de gordura com o objetivo de dar forma, contorno corporal. Portanto, não tem o objetivo de emagrecer e não é indicado em pacientes muito acima de seu peso ideal.

A técnica consiste no uso de cânulas (canudos finos e compridos) ligadas a um aparelho de aspiração. Antes da lipoaspiração é injetado uma solução de soro fisiológico e adrenalina para diminuir o sangramento  e facilitar a sucção da gordura. A quantidade de gordura que pode ser retirada é de 7% do peso ideal, o que muitas vezes não corresponde ao peso atual. Por exemplo: uma mulher de 1,65 metros e 60kg pode retirar até 4,2 litros no máximo de gordura. Por outro lado, uma mulher de 1,65 metros e 80 kg só pode retirar os mesmos 4,2 litros de gordura, pois a porcentagem de gordura que pode ser retirada se refere ao peso ideal e não ao peso atual caso o paciente esteja no sobrepeso ou obeso.

A lipoescultura é a mesma técnica da lipoaspiração com a única diferença que além de retirar gordura, uma parte da gordura retirada é injetada como enxerto nos glúteos ou algum outro lugar do corpo.

A mini-lipoaspiração é uma lipoaspiração de pequeno volume, limitado a poucas regiões do corpo e que, dependendo do caso, pode ser feito somente com anestesia local.

A hidrolipoaspiração, a rigor, não tem qualquer diferença com a lipoaspiração, uma vez que toda lipoaspiração envolve a injeção de solução de soro e adrenalina, daí o termo hidro (água). Porém, é entendido em algumas clínicas e por alguns pacientes que a hidrolipoaspiração é uma lipoaspiração menor, realizado somente com anestesia local e sem internação hospitalar.

Porém, é necessário dizer que é sempre preferível fazer o procedimento em hospital, com anestesista e todos os cuidados no pré-operatório e no pós-operatório.

As próteses de mama duram para sempre? Mito ou verdade?

Muitas pacientes chegam ao consultório e perguntam se a prótese de mama dura para sempre, sem nunca precisar de troca. A maioria fica espantada quando se diz que não há nenhuma prótese de mama no mercado que é vitalícia, ou seja, que não precise ser trocada.

É verdade que as próteses de silicone ou as revestidas por poliuretano não tem uma validade definida, como por exemplo a validade que se encontra na embalagem de comida.

Porém, se tem conhecimento que, em média, a cada 10 a 15 anos as próteses devem trocadas. E por quê essa troca? Ao longo do tempo ocorre um processo chamado de contratura capsular, que faz com que a prótese fique dura na mama ou a paciente reclame de dor. Segundo estudos, esse processo ocorre em torno de 10 a 15 anos, momento no qual a prótese deve ser trocada.

Muitas pacientes confundem o tempo de duração da prótese implantada na mama com a garantia da prótese, essa última se refere somente a garantia contra defeitos de fabricação.

Desse modo, se uma paciente de 20 anos pergunta se a prótese de mama é vitalícia, a resposta é não, considerando que a paciente possa viver por mais 60 anos e a prótese dura somente de 10 a 15 anos.

Porquê tirar fotos antes e depois da cirurgia?

Se você já realizou uma cirurgia plástica, deve ter sido submetido a uma sessão de fotos tanto antes quanto depois da cirurgia. Já se perguntou o porquê disto?

Na medicina, os dados do paciente devem ser anotados em um prontuário médico. Os dados se referem a alergias, doenças, remédios usados, cirurgias prévias e outros. Na cirurgia plástica, características do paciente como a forma da mama, as estrias do abdômen, as rugas, dentre outros, devem ser registrados através da fotografia. No pós-operatório, os resultados da cirurgia também devem ser registrados. Desse modo é possível comparar o antes e o depois, avaliando os benefícios do procedimento.

Normalmente é feita a fotografia antes da cirurgia e depois com 1, 3 e 6 meses da cirurgia.

As escolhas feitas na mamoplastia de aumento

- Local da incisão: O local da incisão é por onde a prótese será introduzida na mama.
Ela pode ser periareolar (contornando a borda da aréola), inframário (na parte inferior
da mama) ou via axilar.

A via periareolar proporciona excelente cicatriz, porém pode diminuir a sensibilidade da aréola temporariamente. A via inframamária é a mais usada pela sua facilidade de acesso. A via axilar não deixa cicatrizes na mama mas pode ser um incomôdo para pacientes que usam regatas
e ao depilar. A inclusão de prótese por via umbilical não é utilizada no Brasil.

- Características da prótese: Se referem ao material da prótese, tamanho, perfil e formato.
A escolha da prótese é uma decisão conjunta entre paciente e cirurgião plástico.
Para saber mais clique aqui.

- Plano de inclusão da prótese: A prótese de mama pode ser colocada imediatamente abaixo
da glândula mamária (subglandular), abaixo da glândula e da membrana que recobre o músculo (subfascial) ou abaixo da glândula e do músculo (submuscular).

A inclusão pela via subglandular ou subfascial tem uma recuperação mais rápida e uma boa projeção da mama, é indicada em pacientes que tem uma mama média ou média para pequena.
A via submuscular pode ser mais dolorosa e é indicada para pacientes que tem antecedente
de câncer de mama na família ou têm a mama muito pequena.

Caso deseja ser avaliado em uma consulta médica, acesse www.clinicaasteria.com.br

Tipos de prótese de mama

Ao se realizar uma mamoplastia de aumento, conhecido também como aumento dos seios, uma das primeiras escolhas se refere às características do implante mamário. A prótese de mama pode variar em diversos aspectos e por isso é fundamental a escolha correta para cada paciente.

As próteses de silicone para aumento dos seios podem ter as seguintes características:

-Material das próteses: Todas as próteses de mama são preenchidas por um gel de silicone, que ao longo das gerações foi se tornando cada vez mais coeso. Quanto mais coeso o gel de silicone, menor o risco do gel sair de posição caso haja uma ruptura da prótese.

O revestimento das próteses também pode ser de silicone ou de poliuretano. Em diversos artigos científicos, o revestimento de poliuretano mostrou ter menores índices de contratura capsular, evento que se torna necessário a troca da prótese.

A escolha do material dependerá da história médica do paciente e da preferência do cirurgião plástico.

-Formato das próteses: Há três formatos de prótese de mama, redondo, cônico ou anatômico. A prótese de mama redonda tem o formato de uma esfera cortada ao meio, ou seja, é redonda tanto vista de cima quanto de lado (perfil). O formato cônico é redonda quando vista por cima, porém, quando olhado de lado, seu perfil se assemelha a um cone. Por fim, a prótese anatômica não tem a forma redonda vista de qualquer ângulo e varia muito de acordo com a marca. Em geral, a prótese anatômica é mais cheia na porção inferior e mais fina na porção superior.

A escolha do formato da prótese dependerá das expectativas do paciente e da experiência do cirurgião. As próteses redonda e cônica preenchem mais a porção superior da mama enquanto que a prótese anatômica pode proporcionar um resultado mais natural em algumas pacientes.

-Textura das próteses: A superfície dos implantes mamários pode ser lisa ou texturizada. A diferença ocorre que na prótese texturizada, a superfície é mais rugosa. Em alguns estudos, a prótese com superfície texturizada teve menores índices de contratura capsular, portanto, menos chance de necessitar uma troca precoce.

-Perfil da próteses: O perfil se refere à altura das próteses. Ele pode ser baixo, moderado, alto ou super alto. Quanto maior o perfil, maior a projeção da mama. Para um mesmo volume de prótese pode ser escolhido diversos perfis.

Tamanho: Se refere ao volume das próteses, ou seja, quantos mililitros a prótese possui de gel de silicone. O volume pode varias de 100ml a 700ml ou mais, de acordo com alguns fabricantes. Quanto maior o volume escolhido, maior a mama.

Caso deseja ser avaliado em uma consulta médica, acesse www.clinicaasteria.com.br

Cosmetic Surgery vs. Plastic Surgery

Cosmetic Surgery, Plastic Surgery—What’s the Difference?

If you’ve always thought cosmetic surgery and plastic surgery were one in the same, you’re not alone. A significant number of plastic surgeons choose to focus their practice on cosmetic surgery, and as such, the terms are often used interchangeably. But this is not technically correct. Cosmetic surgery and plastic surgery are closely related specialties, but they are not the same.

1. Cosmetic Surgery & Plastic Surgery Have Different Goals

While both cosmetic surgery and plastic surgery deal with improving a patient’s body, the overarching philosophies guiding the training, research, and goals for patient outcomes are different.

Cosmetic Surgery: Focused on Enhancing Appearance

The procedures, techniques, and principles of cosmetic surgery are entirely focused on enhancing a patient’s appearance. Improving aesthetic appeal, symmetry, and proportion are the key goals. Cosmetic surgery can be performed on all areas of the head, neck, and body. Because the treated areas function properly, cosmetic surgery is elective. Cosmetic surgery is practiced by doctors from a variety of medical fields, including plastic surgeons.
The scope of cosmetic surgery procedures includes:

• Breast Enhancement: Augmentation, Lift, Reduction
• Facial Contouring: Rhinoplasty, Chin, or Cheek Enhancement
• Facial Rejuvenation: Facelift, Eyelid Lift, Neck Lift, Brow Lift
• Body Contouring: Tummy Tuck, Liposuction, Gynecomastia Treatment
• Skin Rejuvenation: Laser Resurfacing, Botox^®, Filler Treatments

Plastic Surgery: Focused on Repairing Defects to Reconstruct a Normal Function & Appearance

Plastic surgery is defined as a surgical specialty dedicated to reconstruction of facial and body defects due to birth disorders, trauma, burns, and disease. Plastic surgery is intended to correct dysfunctional areas of the body and is reconstructive in nature. While many plastic surgeons choose to complete additional training and perform cosmetic surgery as well, the basis of their surgical training remains reconstructive plastic surgery. In fact, in 1999, the American Society of Plastic and Reconstructive Surgeons changed its name to the American Society of Plastic Surgeons to more strongly communicate the message that “plastic and reconstructive surgeons are one in the same.”¹
Examples of plastic surgery procedures:

• Breast Reconstruction
• Burn Repair Surgery
• Congenital Defect Repair: Cleft Palate, Extremity Defect Repair
• Lower Extremity Reconstruction
• Hand Surgery
• Scar Revision Surgery

2. Cosmetic Surgery Training is Obtained Separately from Plastic Surgery Training

As cosmetic surgery and plastic surgery each have distinct practice goals built around a specific procedure set, it only follows that the training and certification process for a board certified cosmetic surgeon will look very different from that of a board certified plastic surgeon.

Plastic surgery training is completed through a post-graduate residency program

Physicians who become board certified in plastic surgery must complete a general surgery residency plus another 2 years in plastic surgery. Residency programs in plastic surgery may include cosmetic surgery as a portion of a surgeon’s training, but typically do not include training on every cosmetic procedure.
Therefore the title “board certified plastic surgeon” indicates a certain level training and experience with respect to plastic surgery, but it does not indicate the same thing with respect to cosmetic surgery, as the residency training required to become board certified in plastic surgery may not include training with respect to many common cosmetic procedures.² Nor does it tell you that the doctor has more or less cosmetic surgery training than a physician board certified in another specialty.

Cosmetic surgery training is completed primarily after residency training

There are currently no residency programs in the United States devoted exclusively to cosmetic surgery. Because of this, cosmetic surgeons primarily obtain training and experience after completing their residency training. This is done by completing a post-residency fellowship.

Board certified cosmetic surgeons are residency trained + fellowship trained in cosmetic surgery

The training, experience, and knowledge required to become a board certified cosmetic surgeon reflects specialization above and beyond what it takes to become board certified in a related discipline, such as plastic surgery. Each surgeon who is board certified by the American Board of Cosmetic Surgery has completed a 1 year fellowship training exclusively in cosmetic surgery. During this fellowship, surgeons receive thorough training in all cosmetic surgery procedures of the face, breast, and body, plus non-surgical cosmetic treatments, performing a minimum of 300 individual cosmetic surgery procedures. This fellowship training is in addition to completing a 3-5 year residency program in a related discipline.
Because any licensed physician can legally perform cosmetic surgery, regardless of how they received cosmetic surgery training, it is extremely important to do your research when choosing a cosmetic surgeon. To find the most qualified doctor for a specific cosmetic procedure, you must compare doctors’ overall (residency and post-residency) training, experience, and proven competence with respect to that specific cosmetic procedure.

¹http://www.plasticsurgery.org/articles-and-galleries/history-of-plastic-surgery.html

²Morrison, M.Sc., Colin, A Survey of Cosmetic Surgery Training in Plastic Surgery Programs in the United States, Plastic and Reconstructive Surgery – Journal of the American Society of Plastic Surgeons, pp.1570-1578, 2008.

 

Fonte: http://www.americanboardcosmeticsurgery.org

Boas vindas

Agora temos esse novo canal para mostrar nosso ponto de vista para assuntos ligados a Cirurgia Plástica...

Um link que colocamos na nossa página do facebook;

Quem são os membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Afiliação Profissional

Além da certificação de médico, procure as afiliações do cirurgião que vai escolher. A categoria de membro da SBCP insere o cirurgião dentro da elite da cirurgia plástica.

A SBCP promove educação continuada focada em cuidados aos pacientes e a procura pela segurança destes. A sociedade também oferece aos pacientes a possibilidade de conhecer os únicos profissionais qualificados a realizar a sua cirurgia plástica.

A escolha de um cirurgião qualificado é um primeiro passo na segurança de que a cirurgia pode satisfazer as suas expectativas.

Veja mais sobre clincando aqui


Abraço

Clínica Astéria